Na manhã de segunda-feira, dia 21, a Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC) promoveu mais um encontro produtivo com representantes das matrizes africanas com o objetivo de alinhar ações para o Celebra Itabuna 2025 e tratar de pautas relevantes voltadas à valorização e fortalecimento das culturas de matriz africana no município.
O encontro, realizado na sede da FICC, contou com a presença de importantes lideranças religiosas e culturais como Tateto Kafungeonilewa (Pai Bruno), Milomin (Yalorixá Solange), Miromin (Yalorixá Mirô), Yalorixá Regina, Yalorixá Oyadeci (Isabel), Tata Mukumbilejy (Robson) e representantes do terreiro Ylê Axé Odoié (Pai Gildo). Também estiveram presentes a gestora cultural Bruna Setenta e o presidente da FICC, Aldo Rebouças.

Durante o encontro, o grupo discutiu uma série de temas importantes para o segmento, com foco especial no alinhamento das ações do Celebra Itabuna 2025, evento que vem sendo construído de forma participativa, ouvindo as demandas e sugestões das comunidades tradicionais.
O presidente da FICC, Aldo Rebouças, destacou a importância do momento. “O diálogo é a ferramenta que vai proporcionar um futuro ainda mais próspero para a comunidade das matrizes africanas. Seguimos com a escuta ativa, construindo uma política cultural mais representativa e inclusiva para Itabuna”, afirmou.

Já o representante do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Robson (Tata Mukumbilejy), reforçou o papel da cultura afro-brasileira na cidade:“A cultura dos povos de terreiro tem muito a somar à cultura geral de Itabuna. O Candomblé quer o bem para todos e esse espaço aberto com a FICC é fundamental para que possamos continuar fazendo cultura com respeito e prosperidade”, disse.
Durante a reunião, também foram sugeridos nomes de artistas ligados às tradições afro-brasileiras para compor a programação do Celebra Itabuna, garantindo representatividade e valorização das raízes culturais.
A FICC reafirma o compromisso de manter o diálogo aberto com todos os segmentos culturais de Itabuna, reconhecendo a importância das Matrizes Africanas na construção da identidade da cidade.